terça-feira, 15 de fevereiro de 2011

Há Momentos Assim...




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Insone madrugada. Caminho pela sala, pelo quarto, pela solidão...
Piso silêncios quebrados pelo ranger de escárnio, enquizilado, do
assoalho.
O tempo parou lá fora, o vento passa quieto. O telefone não toca,
nenhuma voz, nenhum compasso, nenhum tango à meia luz.
Os ruidos, aqui dentro, são só soluços, sob meus passos...


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