quinta-feira, 28 de agosto de 2008

DE(S)CRENÇAS




nada além do som

de um eco solto no infinito

de um grito já sem força

[um eterno relembrar]

da poesia rouca

que um dia inebriada

suspirou amores

ousou versos

sonhou sóis e crepúsculos


acordou numa noite apagada,

vazia de luar.
.

Sonia R.






terça-feira, 26 de agosto de 2008

CLAUSURA




mutilados versos

latejam soluços

viajam quimeras

navegam mares

singram estrelas

sangram silêncio...

não saem do peito!

ESTANDARTE



.


estandarte


o tempo não dá tempo


nem se curva, reverente,


à dor que passa...