quinta-feira, 28 de agosto de 2008

DE(S)CRENÇAS




nada além do som

de um eco solto no infinito

de um grito já sem força

[um eterno relembrar]

da poesia rouca

que um dia inebriada

suspirou amores

ousou versos

sonhou sóis e crepúsculos


acordou numa noite apagada,

vazia de luar.
.

Sonia R.






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