segunda-feira, 8 de dezembro de 2008

para Manoel de Barros



quando quero espairecer
deixar minha alma levinha
solto-a pela campina
sigo bailando garças
varo atalhos de rapina
ouço as glicínias
perfumadas de aranquãs
gorjeadas de vento
marulhadas de silêncio

é paz de passarinho
é campina bem verdinha
é aragem da manhãzinha
é encanto murmurando azul
é ardor parindo palavras
é raça de poetador!

é vôo de borboleta
é poema declamando poesia
é poeta brotando amor...


Sonia R.



Um comentário:

Cleide A. B. Yamamoto disse...

Quando eu quiser minha alma repousar, em verdes campos a luz do sol, virei aqui passear nessa paz que faz sonhar. Lindo demais, amiga. Doce passeio eu fiz nesse seu cantinho. beijo, Sonia