terça-feira, 21 de outubro de 2008

IMÊMORE







A poesia calada.

A rima sem verso.

A palavra cortada

antes do avesso,

antes do pranto,

antes do começo.


Houve flores? Houve um prado?

Nem sei.

O esquecimento chegou antes

de se atrever lembrado.


Humano e sublime,

Inumano e profano.

Amor é assim,

Vive de engano.



Sonia R.

Um comentário:

Otávio Coral disse...

Cara Sonia R!

Teus poemas sempre brilhantes mostram toda tua capacidade criativa e sensibilidade!Maravilha!

Beijo

Otávio