quinta-feira, 24 de março de 2011
obsessão?
O tempo empreguiçado de esquecer
cava abismos, arrasta as folhas
leva as estações, lava as certezas...
Quem és, afinal?
Não te deste a conhecer
manto negro dos mistérios
sombras de enigmas indecifrados
que se disse amor sem ser entrega
que se disse chegada... e foi partida.
Um suspiro da noite, um encontro
um poema apagado, um nome riscado
que ainda em chamas, clama
e não resgata esse tempo
que não pára, não pára, insano,
de correr.
Sonia R.
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