terça-feira, 9 de setembro de 2008

ESTRADA SÓ



ESTRADA SÓ

Trouxe nas mãos um poema
nos olhos, um brilho único,
nos lábios, um nome só.

De mãos vazias agora
[ e tantas estrelas mortas! ]
colho da flor o espinho,
da madrugada o frio,
da estrada o pó.

... enquanto soluça , no violão,
uma nota só.

Sonia R.

Nenhum comentário: